segunda-feira, 20 de junho de 2011

A NÓS É MERECIDO A CONDENAÇÃO!

Por, Philipe Mello

Amados, quando me deparo com o texto do Profeta Isaías capitulo 53, sinto-me atemorizado e, não porque também, aterrorizado. Este texto é uma profecia sobre o que ocorreria com o Messias, a qual estava sendo enviado pelo Pai na plenitude dos tempos. Ele traz uma incrível profundidade sobre a expião dos pecados de muitos.

O fato é que muitos não entendem o que de fato aconteceu além da cruz. Talvez já tenham ouvido falar, mas parece que ainda estão presos a uma cultura religiosa enraizada a qual faz com que homens carreguem uma cruz no peito, mas não conheçam a perplexidade do sacrifício de Jesus em sua morte.

A realidade é que o sofrimento de Cristo não se resume a Via Cruz (caminho da cruz). Também não os açoites, os escárnios, os insultos, o levar do madeiro, os cravos que perfuravam suas mãos e pés na cruz e os demais sofrimentos humanos, embora ja tenham sido suficientemente penosos a um mortal.

No Evangelho de Mateus, em seu capítulo 26 podemos ter uma compreensão real do que trazia angústia e desepero a Jesus Cristo no Getsêmani. Teorias se baseiam na perspectiva de que Jesus estivesse sentindo naquele momento o ápice do estresse humano e, talvez, tenha suado sangue. Esta angústia não se baseava somente nos sofrimentos físicos a qual sabia que passaria. O próprio na sua oração ao Pai, em talvez seu maior momento de desespero, clama pedindo que se possível fosse passasse dele "este cálice" (Mateus 26:39).

A história mostra que outros anteriores a Cristo e posteriormente morreram morte de cruz. Com toda a certeza não eram os cravos nem os açoites que o desesperava, mas sim, como Ele mesmo aponta em sua súplica: O cálice da ira de Deus. No momento de sua crucificação, algo maior e transcendente a nossa compreensão se desdobrava, muito maior do que a cruz que muitos carregam em seus peitos com a imagem de um "Cristo vencido", pois, naquele momento, a ira de Deus que era destinada aos homens sobrevinha sobre o homem justo, que em todo seu momento de vida humana não pecou uma vez se quer.

Nós matamos a Jesus! As nossas iniquidades e as nossas transgressões o mataram. Toda maldição que era nossa Ele levou sobre si. A Deus agradou moê-lo por expiação dos nossos pecados. Jesus tomou o cálice para que nos reconciliássemos com o pai, pois, como Paulo demonstra no livro de Romanos capítulo 3 versículo 12, todos nós pecamos e estávamos destituídos da Glória de Deus. Não existe condição humana que nos livre da condenação se não fosse pelo Sangue de Cristo. Por maior bem que busquemos fazer, por mais que ajudemos a necessitados, por mais que sejamos politicamente corretos,todos estamos condenados se não reconhecermos tamanho amor de Jesus.

Desejo que compreenda esta realidade. Aquele ato salvífico rasgou toda a dívida que tínhamos perante Deus. Outrora, éramos escravos do pecado, mas, agora em Cristo, livres para adorarmos e vivermos em santidade.

DEUS NOS ABENÇOE

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